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  • O que é uma ação de busca e apreensão de veículos?
    É uma medida judicial que permite ao credor, geralmente uma instituição financeira, recuperar o veículo de um devedor que não cumpriu com as obrigações de pagamento previstas no contrato.
  • Quando um veículo pode ser alvo de busca e apreensão?
    Isso ocorre quando o proprietário deixa de pagar parcelas do financiamento ou leasing, caracterizando a inadimplência, e o credor decide exercer seu direito de posse sobre o bem dado como garantia.
  • Como posso evitar que meu veículo seja apreendido?
    Você pode regularizar os pagamentos atrasados o mais rápido possível ou tentar negociar um acordo com a instituição financeira antes que o processo seja ajuizado.
  • O banco pode apreender meu veículo sem aviso prévio?
    Não. O credor deve notificar o devedor para purgar a mora, ou seja, regularizar a dívida em atraso dentro do prazo legal. Somente após isso pode entrar com a ação de busca e apreensão.
  • Recebi uma notificação de busca e apreensão. O que devo fazer?
    Procure imediatamente um advogado especializado para avaliar a viabilidade de contestar a ação ou negociar um acordo com o banco.
  • Posso pagar a dívida e recuperar o veículo após a apreensão?
    Sim, você pode purgar a mora (quitar os atrasos) dentro do prazo legal, o que permite a recuperação do veículo. Após esse prazo, outras condições podem ser impostas.
  • O banco pode me processar além de apreender o veículo?
    Sim, se o valor obtido com a venda do veículo não cobrir a dívida total, o banco pode cobrar o saldo remanescente.
  • Existe um prazo para o banco entrar com a ação de busca e apreensão?
    Sim, o prazo é de cinco anos contados a partir da inadimplência, mas isso pode variar em casos específicos.
  • O que acontece se eu esconder o veículo?
    Isso pode ser interpretado como má-fé, e o credor pode pedir medidas judiciais mais severas, como o bloqueio do veículo e a busca forçada
  • Posso contestar a ação de busca e apreensão?
    Sim, é possível contestar se houver erros no contrato, abusividade nas cláusulas ou se os pagamentos estiverem em dia.
  • O que é a consolidação da propriedade em ações de busca e apreensão?
    É quando o credor assume definitivamente a propriedade do veículo após o processo, podendo revendê-lo.
  • Como funciona a renegociação da dívida após a busca e apreensão?
    Você pode negociar diretamente com o credor para quitar a dívida ou estabelecer um acordo, mesmo após a apreensão.
  • Posso entrar em acordo com o banco para evitar a apreensão?
    Sim, é recomendável procurar o banco antes que a ação judicial seja ajuizada.
  • Preciso de um advogado para lidar com uma ação de busca e apreensão?
    Embora não seja obrigatório, é altamente recomendável para proteger seus direitos e buscar a melhor solução.
  • Qual o impacto da busca e apreensão no meu nome e crédito?
    O processo afeta negativamente sua pontuação de crédito e pode dificultar o acesso a novos financiamentos.
  • O que é a purgação da mora e como funciona?
    É o direito de quitar as parcelas vencidas e os encargos legais para suspender o processo de busca e apreensão.
  • Quais são os meus direitos no processo de busca e apreensão?
    Você tem direito a ser notificado, contestar a ação, purgar a mora e acompanhar o processo judicial.
  • O banco pode pedir busca e apreensão por um atraso pequeno?
    Sim, se houver inadimplência, mas a lei exige que o devedor seja notificado para regularizar a situação antes da ação judicial.
  • É possível evitar a apreensão entrando com alguma ação judicial?
    Sim, em casos de abusividade ou irregularidades no contrato, um advogado pode propor medidas judiciais para proteger seu bem.
  • A busca e apreensão pode ser feita em qualquer horário ou local?
    Não. A apreensão deve respeitar horários razoáveis e evitar locais privados, salvo determinação judicial específica.
  • Perguntas Técnicas sobre Busca e Apreensão
    O Cliente atrasou parcelas mas a busca e apreensão ainda não aconteceu. 1. Quais são os direitos do cliente quando ele atrasa entre 1 e 5 parcelas de um financiamento? O cliente tem direito à manutenção do contrato, desde que o atraso não configure a mora qualificada exigida para a busca e apreensão (art. 2º, §2º, Decreto-Lei nº 911/69). O atraso implica multas e juros previstos contratualmente, mas o contrato não pode ser rescindido de imediato sem a devida notificação. O cliente também pode renegociar os valores conforme Código de Defesa do Consumidor (CDC), art. 6º, inciso V, que garante a modificação de cláusulas em caso de onerosidade excessiva. 2. O que o banco precisa fazer antes de iniciar o processo de busca e apreensão? O banco deve realizar a constituição em mora, notificando o cliente por meio de registro de protesto ou carta com aviso de recebimento (AR), conforme art. 2º, §2º, do Decreto-Lei nº 911/69. A ausência da constituição em mora torna o processo de busca e apreensão inválido (Súmula 72 do STJ). 3. Existem penalidades financeiras adicionais pelo atraso nas parcelas? O cliente pode ser penalizado com: Multa contratual: Geralmente limitada a 2% do valor da prestação (art. 52, §1º, do CDC). Juros moratórios: Limitados a 1% ao mês. Correção monetária: Atualização do valor devido conforme o contrato. Penalidades excessivas podem ser questionadas judicialmente, com base no princípio do equilíbrio contratual (art. 51 do CDC). 4. O cliente pode negociar as parcelas atrasadas com o banco? Sim, o cliente tem direito de propor a renegociação da dívida, podendo solicitar: Repactuação do contrato: Diluição das parcelas atrasadas. Novação: Criação de novo contrato que extingue a dívida anterior (art. 360 do Código Civil). O CDC (art. 6º, inciso V) assegura ao consumidor o direito à revisão das cláusulas contratuais em caso de onerosidade excessiva. 5. Quais são as defesas possíveis contra um pedido de busca e apreensão? Ausência de constituição em mora: Exigir comprovação da notificação. Pagamentos realizados: Provar que o atraso foi regularizado antes da propositura da ação (art. 3º, §2º, do Decreto-Lei nº 911/69). Cláusulas abusivas: Alegar nulidade de cláusulas que gerem desvantagem excessiva (art. 51, CDC). Uso da exceção de contrato não cumprido: Caso o banco descumpra suas obrigações contratuais. 6. Quanto tempo leva para que o banco inicie o processo de busca e apreensão após o atraso? Não há prazo fixo em lei, mas geralmente após o atraso de 60 dias o banco realiza a notificação de mora e, posteriormente, pode ingressar com a ação de busca e apreensão. O Decreto-Lei nº 911/69 permite o processo assim que comprovada a mora. 7. É possível transferir a dívida do veículo para outra pessoa? Sim, é possível mediante cessão de contrato, desde que: O banco autorize a transferência. A pessoa interessada cumpra os requisitos de crédito exigidos. A ausência de autorização pode tornar a transferência inválida (art. 286 do Código Civil). 8. Quais documentos e informações o cliente deve reunir para se preparar caso o processo avance? Contrato de financiamento. Comprovantes de pagamento das parcelas. Notificação de mora (se houver). Registro de comunicação com o banco (e-mails, cartas, etc.). Provas de eventuais irregularidades ou abusos no contrato. 9. A busca e apreensão afeta o histórico de crédito do cliente? Sim, o atraso nas parcelas pode ser registrado nos sistemas de proteção ao crédito (SPC/Serasa). Após a consolidação da propriedade em favor do banco, o contrato será encerrado, mas o cliente pode ser cobrado judicialmente por eventuais saldos remanescentes. 10. O cliente pode continuar usando o veículo enquanto as parcelas estão atrasadas, mas o processo de apreensão não começou? Sim, até que a ordem judicial de busca e apreensão seja expedida e cumprida, o cliente mantém o direito de posse do veículo. Porém, ao receber a notificação de mora, ele deve se preparar para a possibilidade de perda do bem, caso a dívida não seja quitada. O cliente recebeu uma notificação de busca e apreensão de seu veículo. Caso 1: O cliente recebeu uma notificação de busca e apreensão de seu veículo 1. O que significa a notificação de busca e apreensão? A notificação indica que o banco já constituiu o cliente em mora, geralmente por meio de notificação extrajudicial (art. 2º, §2º, Decreto-Lei nº 911/69), e iniciou uma ação judicial visando a retomada do veículo. Trata-se de um procedimento previsto para contratos garantidos por alienação fiduciária. 2. Qual é o prazo para o cliente contestar a busca e apreensão após a notificação? Após a apreensão do veículo, o cliente tem 5 dias úteis para purgar a mora, ou seja, pagar o valor devido acrescido de custas e honorários advocatícios para recuperar o veículo (art. 3º, §2º, do Decreto-Lei nº 911/69). 3. Que medidas imediatas o cliente deve tomar após receber a notificação? Analisar o contrato: Verificar valores cobrados e cláusulas abusivas. Consultar um advogado: Avaliar a validade da notificação e eventuais irregularidades. Contatar o banco: Tentar negociar a dívida antes que o veículo seja apreendido. Juntar documentos: Reunir contrato, comprovantes de pagamento e a notificação para eventual defesa. 4. Existe a possibilidade de evitar a apreensão após a notificação? Se sim, como? Sim. O cliente pode: Purgar a mora no prazo de 5 dias úteis após a apreensão, pagando o valor devido (art. 3º, §2º, Decreto-Lei nº 911/69). Negociar diretamente com o banco, propondo um novo plano de pagamento. 5. Quais os riscos de ignorar a notificação de busca e apreensão? O veículo será apreendido judicialmente, podendo ser leiloado. O cliente permanecerá responsável pelo saldo remanescente da dívida, caso o valor do leilão não cubra o débito (art. 2º, §5º, Decreto-Lei nº 911/69). A inclusão no cadastro de inadimplentes (SPC/Serasa) e possíveis ações judiciais adicionais. 6. Como o cliente pode negociar diretamente com o banco para evitar a apreensão? Entrar em contato com o setor de renegociação de dívidas da instituição financeira. Propor repactuação da dívida ou um novo cronograma de pagamento. Formalizar qualquer acordo por escrito para evitar futuras controvérsias. 7. O que o cliente deve fazer se a busca e apreensão for indevida? Apresentar defesa judicial contestando a ação com base em: Falta de notificação de mora válida. Cobranças abusivas ou ilegais no contrato. Solicitar tutela antecipada para reverter a apreensão, caso existam fundamentos sólidos. 8. A notificação afeta a posse imediata do veículo? Não, o cliente mantém a posse até que a ordem judicial de busca e apreensão seja efetivamente cumprida. 9. Como a busca e apreensão afetará o histórico financeiro e de crédito do cliente? O atraso e a inadimplência serão reportados aos sistemas de proteção ao crédito (SPC/Serasa). O processo de busca e apreensão pode comprometer a análise de crédito futura e dificultar novos financiamentos. 10. O cliente deve buscar ajuda de um advogado imediatamente após a notificação? Sim, é altamente recomendável, pois o advogado pode: Avaliar a legalidade da notificação. Propor defesas adequadas. Negociar diretamente com o banco para evitar medidas mais gravosas. Caso 3: O veículo do cliente foi apreendido pelo banco, mas ainda não foi a leilão 1. O cliente pode reaver o veículo antes de ele ser leiloado? Sim, se purgar a mora no prazo de 5 dias úteis após a apreensão (art. 3º, §2º, Decreto-Lei nº 911/69), quitando o valor das parcelas em atraso, juros, custas e honorários advocatícios. 2. Quais são os requisitos legais para o banco leiloar o veículo? Notificar o cliente sobre a consolidação da propriedade. Respeitar o prazo de 5 dias úteis para o cliente purgar a mora. Realizar leilão público conforme art. 2º, §5º, Decreto-Lei nº 911/69. 3. Quais etapas o processo de leilão envolve? Consolidação da propriedade em nome do credor. Publicação de edital para leilão. Realização do leilão com ampla divulgação. 4. O cliente pode impedir o leilão judicialmente? Como? Sim, por meio de: Ação revisional de contrato para discutir cláusulas abusivas. Tutela de urgência, demonstrando irregularidades no processo ou no valor do veículo. 5. Existe a possibilidade de o cliente pagar a dívida após a apreensão para recuperar o veículo? Sim, desde que antes do leilão. Após a consolidação da propriedade e antes do leilão, o cliente ainda pode negociar a dívida diretamente com o banco. 6. Quais são os direitos do cliente sobre os bens pessoais deixados no veículo apreendido? O cliente tem direito à devolução de todos os itens pessoais, devendo solicitá-los ao banco ou ao oficial responsável pela apreensão. 7. O leilão afeta o montante ainda devido ao banco? Sim. Caso o valor arrecadado no leilão seja inferior ao saldo devedor, o cliente ainda poderá ser cobrado pela diferença (art. 2º, §5º, Decreto-Lei nº 911/69). 8. Caso o veículo seja leiloado, o cliente ainda poderá ser cobrado se o valor do leilão não cobrir a dívida? Sim, o cliente será responsável pelo saldo remanescente. 9. Quais estratégias legais o cliente tem para contestar o valor de mercado usado no leilão? Apresentar laudos técnicos ou avaliações independentes demonstrando subavaliação do bem. Questionar judicialmente a validade do leilão se houver indícios de irregularidades. 10. Como o cliente pode acompanhar o status do veículo até o leilão? Entrar em contato com o banco para obter informações atualizadas. Solicitar acesso ao edital de leilão e monitorar a publicação em veículos de ampla circulação. O veículo foi apreendido e já foi a leilão Caso: O veículo foi apreendido e já foi a leilão 1. O cliente pode contestar a validade do leilão após a venda do veículo? Sim, desde que o cliente identifique irregularidades no processo. É possível impugnar o leilão judicialmente se houver: Falhas na notificação sobre o leilão ou na consolidação da propriedade. Subavaliação do bem. Ausência de publicidade adequada. Base legal: Art. 2º, §5º, Decreto-Lei nº 911/69 e jurisprudência que protege direitos do devedor em casos de abusos no processo. 2. Houve alguma irregularidade no processo de leilão que possa beneficiar o cliente? O cliente pode alegar irregularidades, como: Falta de ampla divulgação do leilão (Editais em jornais de grande circulação). Ausência de avaliação justa do veículo. Procedimento inadequado para cálculo do saldo devedor remanescente. STJ: É inválido o leilão realizado sem observância dos princípios da ampla publicidade e da transparência. 3. O cliente ainda deve algum valor ao banco após o leilão? Sim, caso o valor arrecadado no leilão seja inferior ao saldo devedor. O cliente continua responsável pelo saldo remanescente (Art. 2º, §5º, Decreto-Lei nº 911/69). Por exemplo: Dívida: R$ 50.000. Valor arrecadado no leilão: R$ 30.000. Saldo remanescente: R$ 20.000, que pode ser cobrado judicialmente. 4. Quais são os direitos do cliente se o valor arrecadado no leilão for superior à dívida? Se o leilão gerar um valor superior à dívida, o cliente tem direito ao ressarcimento da diferença, após a dedução de custos administrativos e judiciais. Exemplo: Dívida: R$ 50.000. Valor arrecadado no leilão: R$ 60.000. O cliente receberá: R$ 10.000. Base: Art. 2º, §5º, Decreto-Lei nº 911/69. 5. O cliente tem algum recurso legal para recuperar perdas resultantes do leilão? Sim, mediante: Ação revisional de contrato para contestar cláusulas abusivas. Ação de indenização por danos materiais/morais se comprovado abuso no processo de apreensão ou leilão. Jurisprudência: STJ reconhece o direito à reparação em casos de falhas no processo ou cobrança excessiva. 6. O leilão impede o cliente de financiar novos veículos no futuro? O leilão em si não impede, mas: A inclusão do cliente em cadastros de inadimplentes (SPC/Serasa) e um histórico de financiamento problemático podem dificultar novos créditos. Recomenda-se quitar o saldo devedor remanescente para melhorar o histórico financeiro. 7. Existe a possibilidade de o cliente processar o banco por abusos durante o processo de apreensão e leilão? Sim, o cliente pode processar o banco se houver: Falhas na notificação ou apreensão irregular. Subavaliação do veículo ou leilão com baixa publicidade. Danos materiais ou morais decorrentes de práticas abusivas. Jurisprudência relevante: O STJ reconhece que a alienação fiduciária deve respeitar princípios da boa-fé e da transparência. 8. Foram seguidos todos os procedimentos legais durante o leilão? É necessário verificar: Notificação adequada da consolidação de propriedade. Publicação do edital de leilão em veículos de ampla circulação. Avaliação justa do bem antes do leilão. Se houver falhas, o cliente pode questionar judicialmente a validade do processo. 9. Como o cliente pode limpar seu histórico de crédito após a perda do veículo no leilão? Quitar o saldo remanescente da dívida com o banco. Negociar com o banco a retirada do nome dos cadastros de inadimplentes. Manter outros pagamentos em dia para melhorar o score de crédito. Jurisprudência: Após a quitação integral da dívida, o banco tem obrigação de retirar o nome do cliente dos registros negativos (Art. 43, §3º, CDC). 10. Qual é o impacto do leilão no relacionamento futuro com o banco? Histórico de inadimplência: Pode prejudicar a concessão de novos financiamentos ou créditos. Negociação futura: Relações podem ser dificultadas, mas quitação do saldo remanescente e boa-fé podem melhorar a reputação com a instituição financeira.
  • O que é considerado superendividamento?
    É quando uma pessoa física não consegue pagar suas dívidas sem comprometer o mínimo necessário para sua sobrevivência.
  • Como saber se eu me enquadro como superendividado?
    Se suas despesas essenciais, como alimentação e moradia, estão sendo comprometidas devido à quantidade de dívidas, você pode ser considerado superendividado.
  • Quais são os direitos de quem está superendividado?
    O consumidor tem direito a renegociar suas dívidas de forma a preservar o mínimo existencial e pode contar com a assistência judicial para isso.
  • É possível renegociar todas as minhas dívidas de uma vez?
    Sim, a lei do superendividamento permite consolidar as dívidas em um único plano de pagamento negociado com os credores.
  • Como funciona o plano de pagamento em casos de superendividamento?
    É elaborado um plano que respeita sua capacidade de pagamento, com prazos e condições mais acessíveis.
  • Posso incluir qualquer tipo de dívida no processo de superendividamento?
    Sim, com exceção de dívidas com garantia real, como financiamentos imobiliários, e dívidas de pensão alimentícia.
  • Preciso de um advogado para lidar com o superendividamento?
    Não é obrigatório, mas contar com um advogado facilita a negociação e protege seus direitos.
  • Quais são os requisitos para entrar com um pedido de repactuação de dívidas?
    É necessário comprovar sua situação financeira e demonstrar que a negociação preservará o mínimo existencial.
  • Dívidas com bancos e financeiras podem ser negociadas juntas?
    Sim, essas dívidas podem ser incluídas no plano de superendividamento.
  • O que acontece se os credores não aceitarem o plano de pagamento?
    O juiz pode impor um plano de pagamento com base na sua capacidade financeira, respeitando os direitos de ambas as partes.
  • É possível proteger meus bens enquanto soluciono o superendividamento?
    Sim, bens essenciais à sobrevivência, como moradia, são protegidos por lei.
  • O que fazer se eu não conseguir cumprir o plano de pagamento acordado?
    Você pode renegociar novamente ou solicitar ao juiz uma revisão do plano, caso tenha ocorrido mudança significativa na sua situação.
  • Como fica meu nome no SPC/Serasa durante o processo de superendividamento?
    Você pode negociar a retirada do seu nome dos órgãos de proteção ao crédito durante a audiência de conciliação.
  • Existe algum limite de renda para se beneficiar da lei do superendividamento?
    Não há limite de renda, mas é necessário demonstrar a incapacidade de pagar as dívidas sem comprometer o mínimo existencial.
  • Quanto tempo leva o processo de renegociação de dívidas?
    Isso varia, mas o objetivo da lei é agilizar as negociações para que sejam resolvidas rapidamente.
  • Posso incluir cartões de crédito no acordo de superendividamento?
    Posso incluir cartões de crédito no acordo de superendividamento? Sim, os saldos devedores de cartões de crédito podem ser incluídos no plano.
  • Minha conta corrente pode ser bloqueada por causa de dívidas?
    Sim, dependendo do credor, mas valores essenciais podem ser protegidos por meio de medidas judiciais.
  • Qual a diferença entre superendividamento e insolvência?
    O superendividamento foca na renegociação de dívidas, enquanto a insolvência pode levar à falência para empresas ou à execução patrimonial para pessoas físicas.
  • Dívidas trabalhistas ou de pensão alimentícia podem ser incluídas no acordo?
    Não. Essas dívidas têm caráter prioritário e não podem ser renegociadas pelo processo de superendividamento.
  • O que é a audiência de conciliação no processo de superendividamento?
    É uma reunião mediada pelo juiz ou conciliador para negociar um acordo entre o consumidor e os credores.
  • Perguntas Técnicas Sobre Superendividamento
    1. Quais são minhas opções para renegociar as dívidas? De acordo com o Art. 104-A do Código de Defesa do Consumidor (CDC), inserido pela Lei nº 14.181/2021, o consumidor superendividado tem direito à renegociação coletiva de suas dívidas por meio de conciliação ou mediação judicial. As opções incluem: Redução de juros. Alongamento de prazos. Novos cronogramas de pagamento com valores adequados à sua capacidade. 2. Devo considerar a declaração de insolvência pessoal? A insolvência civil (Art. 748 do Código de Processo Civil) pode ser declarada judicialmente, mas é mais recomendada em casos extremos, pois pode afetar severamente o crédito e a reputação financeira. O foco deve ser na renegociação amigável ou no processo de repactuação coletiva de dívidas. 3. Como posso priorizar o pagamento das minhas dívidas? Priorize dívidas: Com garantias reais (ex.: financiamentos imobiliários ou veículos). Que geram impacto imediato no cotidiano (ex.: aluguel, energia). Com maiores juros ou multas. Use o Plano de Pagamento previsto no CDC para listar e organizar as dívidas de forma proporcional à capacidade de pagamento. 4. É possível contestar algum dos valores de dívida que estou sendo cobrado? Sim, é possível: Revisar contratos com cláusulas abusivas (Art. 51 do CDC). Solicitar recalculação de juros que excedam os limites legais previstos no Art. 192 da Constituição Federal ou pela taxa média de mercado definida pelo Banco Central. 5. Quais são as consequências de não pagar essas dívidas a tempo? As consequências incluem: Inclusão em cadastros de inadimplentes (SPC/Serasa). Ações judiciais de cobrança. Possível penhora de bens ou bloqueio de contas bancárias. 6. Posso sofrer penhora de bens ou bloqueio de contas? Sim, em casos de execução judicial, mas alguns bens são impenhoráveis, como: Salário (exceto para pensão alimentícia). Bem de família (Lei nº 8.009/90). 7. Existem programas de ajuda ou alívio de dívida disponíveis? Programas governamentais, como o Desenrola Brasil, podem ser usados para renegociar dívidas em condições favoráveis. Bancos também oferecem iniciativas próprias de renegociação. 8. Quais são meus direitos como devedor? Proteção contra práticas abusivas de cobrança (Art. 42 do CDC). Direito à negociação e reestruturação de dívidas. Direito à preservação do mínimo existencial, conforme a Lei nº 14.181/2021. 9. As dívidas podem afetar meu emprego ou salário? Não diretamente, exceto em casos de: Penhora de parte do salário (limitada a 30%, exceto pensão alimentícia). Ações judiciais que interfiram no relacionamento com o empregador. 10. Como posso lidar com ligações e cobranças de agências de cobrança? Práticas abusivas, como ameaças ou constrangimento, são proibidas (Art. 42 do CDC). Recomenda-se documentar abusos e, se necessário, acionar o PROCON ou o Judiciário. 11. É possível unificar essas dívidas em um único pagamento mensal? Sim, por meio de: Consolidação de dívidas (contrato único). Refinanciamento em condições ajustadas. 12. O que acontece se eu ignorar essas dívidas completamente? Perda de crédito. Ações judiciais de cobrança. Prescrição da dívida após o prazo legal (5 a 10 anos, dependendo da natureza). 13. Quais são as taxas de juros legais permitidas para esses tipos de dívida? Para consumidores, os juros devem ser compatíveis com a taxa média de mercado ou regulamentados pelo Banco Central. Juros abusivos podem ser contestados judicialmente. 14. Quanto tempo essas dívidas continuarão a impactar meu crédito? As dívidas registradas nos cadastros negativos permanecem por até 5 anos, conforme o Art. 43, §1º, do CDC. 15. Devo envolver familiares ou amigos em minhas obrigações financeiras? É uma decisão pessoal, mas recomenda-se cuidado para evitar conflitos e impactos no relacionamento pessoal. 16. Existem dívidas que são mais fáceis de negociar ou reduzir do que outras? Sim. Dívidas com bancos (cartões e cheque especial) costumam ter maior flexibilidade em negociações. Já financiamentos com garantia são mais rígidos. 17. Como posso usar a lei a meu favor para reduzir ou anular dívidas? Solicitar revisão de contratos. Contestar cláusulas abusivas. Invocar a Lei do Superendividamento para repactuação judicial. 18. Quais práticas de cobrança podem ser consideradas abusivas ou ilegais? Ameaças ou constrangimento. Cobrança de valores indevidos. Ligações repetitivas que atrapalhem o cotidiano (Art. 42, CDC). 19. Em que circunstâncias uma dívida pode ser considerada prescrita? Quando ultrapassa o prazo legal de cobrança sem ação judicial: 5 anos para dívidas bancárias (Art. 206, §5º, CC). 10 anos para contratos gerais. 20. Como a entrada em uma possível inadimplência pode impactar futuras experiências de crédito? Histórico negativo dificulta novos financiamentos e aumenta taxas de juros em futuros contratos. 21. Qual é o papel que o planejamento financeiro e orçamentário pode desempenhar na resolução dessas dívidas? Planejamento ajuda a: Priorizar dívidas. Identificar custos desnecessários. Estabelecer metas de pagamento. 22. Há algum benefício fiscal disponível para dívidas liquidadas? Raramente, mas algumas negociações oferecem descontos em multas e juros. 23. Que ações legais posso considerar contra práticas de cobrança ilegais? Reclamação no PROCON. Ação judicial por danos morais. Denúncia ao Banco Central (instituições financeiras). 24. Quais padrões éticos e morais devo considerar ao decidir quais dívidas liquidar primeiro? Avaliar a gravidade do impacto social (aluguel, saúde). Cumprir contratos de boa-fé. 25. Como o sistema judicial brasileiro lida geralmente com casos semelhantes ao meu? Os tribunais tendem a proteger o consumidor, desde que demonstre boa-fé na tentativa de renegociação. 26. É possível rediscutir os contratos de empréstimo com os bancos? Sim, especialmente quando há abusos contratuais (Art. 6º, V, CDC). 27. Se eu mudar de cidade ou estado, isso impacta minhas dívidas de alguma forma? Não há impacto direto, mas pode dificultar notificações judiciais e facilitar prescrição. 28. Qual seria o impacto psicológico de minha situação de dívida e como posso abordá-lo? Dívidas podem causar ansiedade e depressão. Buscar apoio psicológico é crucial para lidar com o impacto emocional. 29. Há maneiras de aumentar minha renda de forma a facilitar o pagamento das dívidas? Trabalhos freelancer. Venda de bens não essenciais. Cursos para melhorar empregabilidade. 30. Como as circunstâncias econômicas atuais impactam minha capacidade de negociação? Crises econômicas geralmente favorecem os devedores, pois credores têm maior interesse em negociar.
  • Revisional de Contratos de Financiamento de Veículos
    O Grupo Nogueira & Ribeiro realiza a revisão de contratos de financiamento de veículos? O Grupo Nogueira & Ribeiro adota negociações amigáveis, atuando diretamente com os escritórios jurídicos dos bancos e as próprias instituições financeiras. Embora a legislação favoreça os bancos, ações revisionais não garantem sucesso em 100% dos casos e podem ser demoradas e onerosas para o cliente. Quando identificado um possível benefício com a revisional, nosso departamento jurídico analisa o contrato e oferece essa opção ao cliente.
  • E se eu não tiver dinheiro para quitar meu contrato?
    Oferecemos um Plano de Quitação, que permite ao cliente reunir o valor necessário para liquidar a dívida dentro de um prazo flexível.
  • O Grupo Nogueira & Ribeiro pode reduzir a parcela do meu financiamento?
    Não. O entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determina que, mesmo a cobrança de taxas ilegais, não descaracteriza a mora. A redução de parcelas foi mais comum antes da decisão de 12/12/2018 (REsp 972).
  • Posso alegar juros abusivos para limitar a taxa contratada?
    O STJ permite a fixação de juros remuneratórios acima de 1% ao mês, desde que respeitada a taxa média de mercado (Agravo Regimental no Recurso Especial 942.274/RS).
  • É possível rever o contrato com base na capitalização de juros?
    Sim, desde que esteja expressamente prevista no contrato. O STJ permite a capitalização de juros em contratos assinados após 31/03/2000, conforme a Tese 246.
  • O Grupo Nogueira & Ribeiro negocia dívidas de consórcio?
    Não. Devido às baixas taxas de juros aplicadas em consórcios, as negociações têm menor chance de sucesso.
  • Sobre Negociação com Bancos Públicos
    Em casos específicos, como dívidas com a Caixa Econômica Federal, já obtivemos redução de até 80%. No entanto, bancos privados são mais propensos a acordos.
  • Financiamento Imobiliário e Revisional
    Não negociamos dívidas de financiamento imobiliário, mas em casos específicos, nosso jurídico pode propor uma ação revisional.
  • Negociação de Empréstimos Bancários e Consignados
    Dependendo do caso, a revisão de contratos pode ser uma opção, especialmente para empréstimos consignados que ultrapassam a margem de 35% do salário.
  • Meu nome ficará negativado durante o processo?
    Em alguns casos, sim. Após a quitação, os credores têm até 5 dias úteis para remover a negativação.
  • Quais são os principais direitos garantidos pelo direito trabalhista?
    O direito trabalhista estabelece uma série de direitos fundamentais para os trabalhadores, incluindo o direito ao salário mínimo, às horas de trabalho justas, ao descanso semanal remunerado, às férias remuneradas, à licença-maternidade e paternidade, ao ambiente de trabalho seguro e saudável, à proteção contra discriminação e assédio, entre outros. Esses direitos visam garantir a dignidade, a segurança e o bem-estar dos trabalhadores, promovendo relações de trabalho justas e equilibradas.
  • Tenho direito ao pagamento de horas extras?
    Sim, se você trabalhou além da jornada regular, que normalmente é de 8 horas diárias ou 44 horas semanais, você tem direito ao pagamento de horas extras, acrescido de no mínimo 50%.
  • Qual o prazo para entrar com uma ação trabalhista após sair da empresa?
    Você tem até dois anos após o fim do contrato para entrar com a ação e pode reclamar direitos relativos aos últimos cinco anos trabalhados.
  • O que fazer se meu empregador não assinou minha carteira de trabalho?
    Você pode buscar seus direitos na Justiça do Trabalho, exigindo o registro retroativo e os benefícios como FGTS, INSS e outros que foram negligenciados.
  • Como calcular minha rescisão?
    A rescisão inclui saldo de salário, aviso prévio, férias vencidas e proporcionais, 13º salário proporcional, FGTS com multa de 40% (se for demissão sem justa causa) e outros benefícios previstos em acordo ou convenção coletiva.
  • Meu empregador pode me demitir enquanto estou de licença médica?
    Não, enquanto você estiver afastado pelo INSS, sua demissão é considerada nula.
  • O que fazer se a empresa não está pagando meu salário em dia?
    Você pode notificar a empresa, registrar uma denúncia no Ministério do Trabalho ou entrar com uma ação trabalhista para receber os valores devidos.
  • Tenho direito ao adicional noturno?
    Sim, o trabalho realizado entre 22h e 5h deve ser remunerado com um adicional de 20% sobre a hora normal, podendo ser maior dependendo da sua convenção coletiva.
  • Posso ser demitido por justa causa sem aviso?
    Sim, mas apenas se você cometer faltas graves, como roubo, indisciplina, abandono de emprego ou outras previstas na CLT.
  • Sou gestante. Posso ser demitida?
    Não, você tem estabilidade no emprego desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto, exceto em casos de justa causa.
  • Posso recusar a transferência para outra cidade?
    Depende. Se a transferência não for prevista no contrato ou se houver prejuízo para você, é possível recusar.
  • A empresa pode descontar faltas no meu salário?
    Sim, salvo em casos justificados, como atestados médicos ou outras situações previstas em lei.
  • O que é um aviso prévio trabalhado?
    É quando você, ao ser demitido, trabalha por mais 30 dias após a comunicação, para cumprir o período de transição.
  • E se eu não quiser cumprir o aviso prévio?
    O empregador pode descontar o equivalente a um mês de salário na sua rescisão, salvo acordo em contrário.
  • O que fazer se a empresa me obrigar a trabalhar em condições inseguras?
    Você pode se recusar, registrar uma denúncia no sindicato ou Ministério do Trabalho e buscar seus direitos judicialmente.
  • Tenho direito a intervalo durante a jornada?
    Sim. Jornadas acima de 6 horas têm direito a pelo menos 1 hora de intervalo. Jornadas de 4 a 6 horas, a 15 minutos.
  • O que acontece se a empresa não depositar meu FGTS?
    Você pode solicitar a regularização pelo Ministério do Trabalho ou incluir essa pendência em uma eventual ação trabalhista.
  • A empresa pode reduzir meu salário?
    Não, salvo em casos excepcionais previstos em lei, como acordo coletivo, com redução proporcional da jornada.
  • Fui demitido sem justa causa. Quais são meus direitos?
    Você tem direito a aviso prévio, saldo de salário, férias proporcionais, 13º proporcional, saque do FGTS com multa de 40% e seguro-desemprego.
  • Posso ser demitido se faltar para cuidar de um parente doente?
    Depende. A CLT prevê faltas justificadas apenas em algumas situações, como falecimento de familiares ou consultas médicas de filhos menores de idade. Outras ausências precisam ser negociadas.
  • Qual é a importância do direito previdenciário para os cidadãos?
    O direito previdenciário desempenha um papel fundamental na vida dos cidadãos, pois trata dos direitos relacionados à previdência social, garantindo proteção e segurança financeira em situações como aposentadoria, invalidez, doença, acidentes de trabalho e pensão por morte. Ele proporciona aos trabalhadores e seus dependentes acesso a benefícios essenciais para manter o bem-estar e a dignidade ao longo da vida, assegurando a proteção social e a inclusão econômica. Além disso, o direito previdenciário também visa promover a justiça social, reduzindo as desigualdades e contribuindo para a construção de uma sociedade mais equitativa.
  • Tenho direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição?
    Sim, você tem direito à aposentadoria por tempo de contribuição quando atingir o número de anos exigidos pela Previdência Social, que depende do tipo de aposentadoria (por idade, por tempo de contribuição ou por pontos).
  • Quais são os requisitos para solicitar a aposentadoria por invalidez?
    Para a aposentadoria por invalidez, você precisa comprovar, por meio de perícia médica, que está totalmente incapacitado para o trabalho e que a incapacidade é permanente.
  • Posso me aposentar por idade e depois continuar trabalhando?
    Sim, você pode se aposentar por idade e continuar trabalhando, desde que esteja em dia com suas contribuições ao INSS.
  • O que é o fator previdenciário e como ele afeta minha aposentadoria?
    O fator previdenciário é um cálculo que leva em consideração a idade, o tempo de contribuição e a expectativa de vida para definir o valor da aposentadoria. Ele pode reduzir o valor do benefício, caso você se aposente mais cedo.
  • Posso revisar minha aposentadoria se ela for inferior ao valor que eu tinha direito?
    Sim, é possível solicitar a revisão do benefício, caso haja erros no cálculo ou se algum período de contribuição não foi considerado corretamente.
  • Qual a diferença entre aposentadoria por idade e aposentadoria por tempo de contribuição?
    A aposentadoria por idade exige um número mínimo de anos de vida (60 anos para mulheres e 65 anos para homens), enquanto a aposentadoria por tempo de contribuição exige um número mínimo de anos de contribuição ao INSS.
  • Como saber se eu tenho direito ao auxílio-doença?
    Para ter direito ao auxílio-doença, é necessário ter contribuído ao INSS por um tempo mínimo (geralmente 12 meses, salvo em casos de acidente de trabalho) e passar por uma perícia médica que comprove a incapacidade para o trabalho.
  • Eu posso acumular aposentadoria e pensão por morte?
    Sim, é possível acumular os dois benefícios, desde que sejam de naturezas diferentes (por exemplo, aposentadoria e pensão por morte do cônjuge), mas o valor da pensão pode ser reduzido dependendo das regras.
  • O que é a aposentadoria especial e como posso solicitá-la?
    A aposentadoria especial é para trabalhadores que atuam em condições prejudiciais à saúde ou integridade física. Para solicitá-la, é necessário comprovar, por meio de documentos e perícia, que o trabalho foi realizado nessas condições.
  • Como posso solicitar o auxílio-reclusão para minha família se eu for preso?
    O auxílio-reclusão é um benefício destinado aos dependentes de segurados do INSS que são presos em regime fechado. Para solicitar, seus dependentes devem comprovar sua condição de prisão e a sua contribuição regular ao INSS.
  • O que fazer se o INSS negar o meu benefício?
    Se o INSS negar o seu benefício, você pode recorrer administrativamente dentro do próprio INSS ou, caso a decisão permaneça negativa, entrar com uma ação judicial.
  • Eu posso pedir a aposentadoria por invalidez se eu tenho uma doença preexistente?
    Sim, desde que a doença tenha se agravado e tenha tornado impossível sua capacidade de trabalhar. É importante passar por uma perícia médica que comprove a incapacidade.
  • O que é o BPC-Loas e quem tem direito a ele?
    O BPC (Benefício de Prestação Continuada) é um benefício assistencial destinado a pessoas com deficiência ou idosos com 65 anos ou mais que não têm meios de prover sua subsistência. Não exige contribuição prévia ao INSS.
  • Como saber se estou contribuindo corretamente para o INSS?
    Você pode verificar suas contribuições acessando o site ou aplicativo Meu INSS, onde pode consultar o histórico de contribuições e verificar se estão em dia.
  • Eu posso solicitar a pensão por morte do meu cônjuge?
    Sim, você tem direito à pensão por morte se for dependente do falecido. É necessário comprovar o vínculo e a condição de dependente para ter acesso ao benefício.
  • Se eu tiver contribuído para o INSS por pouco tempo, posso solicitar algum benefício?
    Sim, se você não tiver cumprido o tempo mínimo de contribuições para aposentadoria, pode ter direito ao auxílio-doença ou outros benefícios, dependendo da situação e da análise do INSS.
  • O que é o salário-maternidade e como posso solicitar?
    O salário-maternidade é um benefício para a mãe que está afastada do trabalho por motivo de parto, aborto espontâneo ou adoção. Você pode solicitar o benefício por meio do Meu INSS, desde que tenha contribuído ao INSS.
  • Meu benefício de aposentadoria pode ser cortado ou suspenso?
    Sim, seu benefício pode ser suspenso se houver fraude ou se você deixar de cumprir as exigências para sua manutenção, como a atualização de dados ou a comprovação de vida.
  • Eu tenho direito a reajuste no valor da minha aposentadoria?
    Sim, o valor da aposentadoria é reajustado anualmente com base no índice de inflação (INPC), além de possíveis aumentos devido à revisão do benefício.
  • Posso solicitar a revisão da minha pensão por morte se o valor estiver baixo?
    Sim, caso você perceba que o valor da pensão por morte foi calculado de maneira errada, você pode pedir a revisão ao INSS ou, se necessário, entrar com uma ação judicial para corrigir o valor.
  • Quais são os principais direitos do consumidor garantidos pelo direito do consumidor?
    O direito do consumidor garante uma série de direitos essenciais para proteger os consumidores em suas relações comerciais. Estes incluem o direito à informação clara e completa sobre produtos e serviços, o direito à segurança e à qualidade dos produtos, o direito à proteção contra publicidade enganosa ou abusiva, o direito ao arrependimento em compras online, o direito à garantia de produtos duráveis, o direito à reparação de danos por produtos ou serviços defeituosos, e o direito à liberdade de escolha e à proteção contra práticas comerciais desleais. Esses direitos são fundamentais para garantir que os consumidores possam realizar transações comerciais de forma segura, transparente e justa.
  • Qual é a função principal do PROCON Uberaba?
    O PROCON Uberaba, assim como os Procons em geral, tem como função principal a proteção e defesa dos direitos dos consumidores na cidade de Uberaba, Minas Gerais. Suas atividades incluem receber, analisar e encaminhar reclamações dos consumidores, fiscalizar o cumprimento das leis consumeristas por parte das empresas e prestadores de serviços, promover a educação e orientação dos consumidores sobre seus direitos e deveres, e buscar soluções amigáveis para os conflitos entre consumidores e fornecedores. Em suma, o PROCON Uberaba atua como um intermediário entre consumidores e empresas, buscando garantir relações comerciais justas e transparentes.
  • O que fazer se eu comprei um produto com defeito e o fornecedor se recusa a trocá-lo ou devolver o meu dinheiro?
    Se você comprou um produto com defeito, primeiro deve tentar resolver a situação diretamente com o fornecedor, exigindo a troca, o reparo ou o reembolso. Caso não tenha sucesso, você pode recorrer aos órgãos de defesa do consumidor, como o Procon, ou até mesmo entrar com uma ação no Juizado Especial Cível, caso o valor envolvido seja pequeno. O Código de Defesa do Consumidor (CDC) garante que o fornecedor tem a obrigação de reparar ou substituir o produto dentro de um prazo razoável.
  • Eu comprei um produto pela internet e ele chegou com defeito. Como posso pedir a devolução do valor?
    Pelo direito de arrependimento, que garante ao consumidor um prazo de 7 dias corridos para desistir da compra, você pode devolver o produto e solicitar o reembolso integral do valor pago. Esse prazo começa a contar a partir do recebimento do produto. Se o defeito do produto for constatado dentro desse período, você pode exigir a troca ou a devolução do valor, conforme o CDC. Caso a empresa se recuse, é possível registrar uma queixa no Procon ou buscar a solução judicialmente.
  • Minha compra online não chegou no prazo prometido. Tenho direito a algum tipo de compensação?
    Sim, você tem direito à compensação por danos materiais ou morais, caso a empresa não cumpra o prazo de entrega acordado. A entrega de um produto dentro do prazo é uma obrigação contratual, e o descumprimento pode gerar danos ao consumidor, que podem ser reparados. Se o atraso for significativo, você pode solicitar a devolução integral do valor pago ou pedir indenização por eventuais prejuízos causados, como a perda de uma oportunidade de uso do produto.
  • A empresa pode me cobrar por serviços não contratados, como taxas extras ou cobrança de multa por atraso?
    Não, a cobrança de valores não acordados ou a imposição de taxas extras sem o seu consentimento prévio é ilegal. O Código de Defesa do Consumidor proíbe práticas abusivas de cobrança e garante que o consumidor só pode ser responsabilizado por valores previamente acordados e estipulados no contrato. Se você perceber cobranças indevidas, tem o direito de contestar e até mesmo pedir a devolução dos valores pagos, além de uma eventual indenização por danos materiais ou morais.
  • Comprei um celular e a garantia foi recusada pela loja, mesmo sendo um defeito de fabricação. O que fazer?
    O consumidor tem direito à garantia legal, que é de 90 dias para produtos duráveis, como celulares, caso o defeito seja de fabricação. Se a loja se recusar a cumprir a garantia, você pode exigir que o defeito seja corrigido ou o produto seja trocado. Caso a loja continue com a recusa, o ideal é registrar uma reclamação no Procon ou até mesmo recorrer à Justiça, entrando com uma ação no Juizado Especial Cível para resolver o problema rapidamente e sem custos com advogado, caso o valor da causa seja inferior a 20 salários mínimos.
  • Eu posso ser cobrado por um produto ou serviço que eu não autorizei?
    Não, qualquer cobrança sem a sua autorização é considerada ilegal. Se a cobrança for realizada por um serviço não solicitado ou por um produto que você não comprou, você tem o direito de não pagar e de exigir o estorno dos valores pagos. O CDC prevê a proteção contra práticas abusivas e enganosas, como a cobrança por serviços não contratados. Caso a cobrança persista, é recomendável procurar o Procon ou até mesmo entrar com uma ação judicial.
  • O que é considerado prática abusiva por parte de fornecedores de produtos e serviços?
    Práticas abusivas são aquelas que colocam o consumidor em desvantagem exagerada ou que não são transparentes no processo de venda ou contratação. Alguns exemplos incluem: venda casada (onde a compra de um produto depende da compra de outro), publicidade enganosa, cobrança de taxas extras não informadas claramente, e recusa de cumprimento de garantias ou prazos de entrega. Essas práticas são vedadas pelo Código de Defesa do Consumidor, e você tem o direito de exigir a reparação e até mesmo de pedir indenização por danos materiais e morais.
  • Quais são os meus direitos se eu comprar um produto em promoção e ele se tornar indisponível?
    Se você comprou um produto em promoção e ele se tornou indisponível, a loja tem a obrigação de oferecer uma solução. Ela pode tentar substituir o produto por outro similar ou você pode exigir o reembolso integral do valor pago. Além disso, em algumas situações, se houver demora excessiva ou descumprimento da oferta, o consumidor pode exigir danos morais pela frustração da compra.
  • O que posso fazer se um fornecedor me oferecer um produto com defeito e se recusar a trocar ou devolver o meu dinheiro?
    Primeiro, é importante tentar resolver o problema de forma amigável, solicitando a troca ou devolução do valor pago. Se a empresa se recusar, você pode formalizar uma reclamação ao Procon, que pode intermediar a solução. Caso não haja acordo, você pode buscar a solução judicialmente, através de uma ação no Juizado Especial Cível, para a troca do produto ou a devolução do valor pago, além de possível indenização por danos morais.
  • Posso desistir de uma compra feita pela internet depois de receber o produto?
    Sim, o Código de Defesa do Consumidor garante o direito de arrependimento nas compras realizadas fora do estabelecimento comercial, como compras pela internet. O consumidor tem até 7 dias corridos após o recebimento do produto para desistir da compra e solicitar o reembolso integral, sem precisar justificar o motivo. O produto deverá ser devolvido em suas condições originais, sem sinais de uso, para que o reembolso seja feito.
  • É legal uma empresa cobrar juros sobre uma dívida sem me informar previamente sobre a taxa?
    Não, a cobrança de juros sobre uma dívida deve ser previamente informada ao consumidor e estipulada de forma clara no contrato ou na fatura. O Código de Defesa do Consumidor exige que todos os encargos financeiros sejam claros e informados, para que o consumidor tenha plena consciência do valor total da dívida. Se a cobrança de juros for indevida ou excessiva, você tem direito a contestar a cobrança e, se necessário, buscar uma solução judicial.
  • O fornecedor pode mudar as condições de um contrato depois que eu já o assinei?
    Não, as condições de um contrato não podem ser alteradas unilateralmente pelo fornecedor depois que ele foi assinado, a não ser que haja cláusula específica que preveja isso. Qualquer alteração no contrato deve ser previamente acordada entre as partes. Caso o fornecedor tente alterar o contrato sem a sua autorização, você pode exigir o cumprimento das condições originais ou rescindir o contrato sem prejuízo.
  • Posso exigir o cumprimento de um contrato mesmo que o fornecedor não entregue o produto ou serviço no prazo?
    Sim, você tem o direito de exigir o cumprimento do contrato, ou seja, que o fornecedor entregue o produto ou realize o serviço no prazo acordado. Caso o prazo não seja cumprido, você pode solicitar a entrega imediata, o cumprimento da obrigação ou, se preferir, pedir a rescisão do contrato com a devolução integral do valor pago. Se houver prejuízos adicionais, você também pode exigir uma compensação por danos materiais ou morais.
  • O fornecedor pode aumentar o preço de um produto depois que eu já o comprei?
    Não, uma vez que o contrato é fechado e o preço acordado, o fornecedor não pode aumentar o preço do produto ou serviço, salvo em situações excepcionais previstas em lei. Se isso ocorrer, você tem o direito de pedir o cumprimento do preço acordado ou até mesmo de cancelar a compra e ser reembolsado integralmente.
  • Se eu receber um produto diferente do que comprei, posso exigir a troca?
    Sim, se o produto recebido for diferente do que foi comprado, você tem o direito de exigir a troca por aquele que foi contratado inicialmente, ou pode pedir a devolução do valor pago. A empresa é obrigada a corrigir o erro, e você pode, inclusive, pedir uma compensação pelos transtornos causados pela entrega equivocada.
  • Posso exigir um serviço de qualidade, mesmo que tenha sido oferecido com desconto?
    Sim, o desconto não exime o fornecedor de prestar um serviço de qualidade. O CDC garante que, independentemente do preço ou do desconto oferecido, o consumidor deve receber o produto ou serviço conforme o prometido.
  • Recebi uma cobrança indevida de uma empresa. Tenho direito a alguma compensação?
    Sim, você tem o direito de exigir a devolução dos valores cobrados indevidamente, com correção monetária e, em alguns casos, em dobro, conforme o artigo 42 do Código de Defesa do Consumidor. Se a cobrança indevida causou prejuízo moral ou financeiro significativo, você também pode buscar uma indenização por danos morais. O primeiro passo é contestar a cobrança diretamente com a empresa e, caso não resolva, recorrer ao Procon ou à Justiça.
  • É obrigatório que as informações sobre um produto estejam em português?
    Sim, o Código de Defesa do Consumidor exige que as informações sobre produtos e serviços comercializados no Brasil estejam em português. Isso inclui rótulos, manuais e qualquer outra informação essencial sobre o produto, como composição, prazo de validade, riscos e instruções de uso. Caso as informações estejam em outra língua, você pode denunciar ao Procon e exigir a tradução para compreender melhor o que está adquirindo.
  • Um fornecedor pode negar a emissão de nota fiscal após a compra?
    Não, o fornecedor é obrigado a emitir a nota fiscal sempre que houver uma compra ou contratação de serviço, pois este é um direito básico do consumidor. A nota fiscal é essencial para comprovar a aquisição e facilitar a solicitação de trocas, garantias ou reclamações. Se a empresa se recusar a emitir, você pode denunciá-la à Secretaria da Fazenda estadual ou municipal, além de registrar uma reclamação no Procon.
  • O que fazer se uma propaganda for enganosa ou induzir ao erro?
    Propaganda enganosa é ilegal e configura prática abusiva, de acordo com o CDC. Se você foi induzido ao erro por uma publicidade, tem o direito de exigir o cumprimento do que foi anunciado, seja em relação ao preço, qualidade ou condições do produto ou serviço. Caso não seja possível, pode optar pela rescisão do contrato e a devolução integral do valor pago, além de pleitear uma indenização por danos morais e materiais, dependendo do prejuízo causado. Reclamações no Procon ou ações judiciais são as melhores formas de resolver esses casos.
  • O que é direito civil e qual sua importância na sociedade?
    O direito civil é um ramo do direito que trata das relações entre pessoas, sejam elas físicas ou jurídicas, e regula aspectos fundamentais da vida em sociedade, como o direito à propriedade, contratos, família, sucessões, responsabilidade civil, entre outros. Sua importância na sociedade é imensa, pois estabelece as bases para as interações e transações entre indivíduos, garantindo a segurança jurídica e a proteção dos direitos e interesses das pessoas. O direito civil fornece um arcabouço legal que orienta as relações interpessoais e contribui para a organização e funcionamento harmonioso da sociedade.
  • Dúvidas frequentes sobre Direito Civil
    1. O que é Direito Civil e por que ele é importante? O Direito Civil é o ramo do direito que regula as relações entre pessoas, sejam físicas ou jurídicas, envolvendo aspectos como obrigações, contratos, bens, família e sucessões. Ele é importante porque organiza e garante a segurança jurídica nas relações cotidianas, assegurando direitos e deveres entre as partes. 2. O que é necessário para que um contrato seja considerado válido? Para um contrato ser válido, é necessário que: As partes sejam capazes, ou seja, tenham idade e discernimento legal para contratar; O objeto seja lícito, possível e determinado; A forma do contrato esteja de acordo com a lei, sendo escrita nos casos exigidos. Se alguma dessas condições não for cumprida, o contrato pode ser declarado nulo ou anulável. 3. O que é usucapião e como funciona? A usucapião é um meio de adquirir a propriedade de um bem imóvel ou móvel por meio da posse contínua, pacífica e sem oposição durante um determinado período, previsto em lei. Existem diferentes tipos de usucapião, como a extraordinária, que exige 15 anos de posse, e a especial urbana ou rural, com prazos reduzidos e requisitos específicos, como uso para moradia ou subsistência. 4. Como é feito o registro de imóvel adquirido por usucapião? Após comprovar os requisitos em ação judicial, o interessado deve apresentar a sentença transitada em julgado ao cartório de registro de imóveis para efetivar o registro em seu nome. 5. O que é responsabilidade civil? A responsabilidade civil é a obrigação de reparar danos causados a terceiros por ação ou omissão. Pode ser contratual, quando decorre do descumprimento de um contrato, ou extracontratual, quando ocorre em outras situações, como um acidente de trânsito. 6. O que é dano moral e quando ele pode ser reclamado? O dano moral é a violação de direitos da personalidade, como honra, imagem e dignidade, que causa sofrimento ou abalo emocional. Ele pode ser reclamado judicialmente sempre que houver comprovação do dano e da responsabilidade do agente causador. 7. Qual é o prazo para pedir indenização por danos materiais e morais? O prazo é de 3 anos, conforme o artigo 206, §3º do Código Civil, contados a partir do momento em que o dano se tornou conhecido. 8. O que acontece quando uma herança não é dividida entre os herdeiros? Se os herdeiros não concordarem sobre a divisão, o patrimônio fica em indivisão, e será necessária a abertura de um inventário judicial para regularizar a partilha. 9. O que é inventário e quando ele é obrigatório? O inventário é o procedimento utilizado para apurar bens, direitos e dívidas deixados por uma pessoa falecida, a fim de dividi-los entre os herdeiros. Ele é obrigatório sempre que houver bens a serem transmitidos, podendo ser feito judicialmente ou em cartório, dependendo do caso. 10. Qual a diferença entre inventário judicial e extrajudicial? O inventário judicial é obrigatório quando há litígio entre os herdeiros ou menores de idade envolvidos. Já o extrajudicial é mais simples e rápido, sendo realizado em cartório por escritura pública, desde que todos os herdeiros estejam de acordo e sejam capazes. 11. O que é alienação parental e como ela é combatida? Alienação parental ocorre quando um dos genitores interfere na formação psicológica da criança ou adolescente para prejudicar o vínculo com o outro genitor. A Lei 12.318/2010 prevê punições para o alienador, incluindo a alteração da guarda e acompanhamento psicológico para a criança. 12. Como é definida a pensão alimentícia? A pensão alimentícia é definida com base na necessidade de quem recebe e na capacidade financeira de quem paga. O juiz avalia essas condições para estabelecer o valor. 13. O que fazer em caso de inadimplência no pagamento de pensão? O beneficiário pode ingressar com ação de execução de alimentos, que pode levar à penhora de bens ou até mesmo à prisão do devedor, caso não regularize a dívida. 14. O que caracteriza uma união estável e como ela é formalizada? A união estável é caracterizada pela convivência pública, contínua e com objetivo de constituição de família. Pode ser formalizada por meio de escritura pública ou reconhecida judicialmente. 15. Qual a diferença entre casamento e união estável? O casamento é uma instituição formal, que exige um procedimento específico para sua constituição e dissolução, com regime de bens predefinido. Já a união estável pode ser informal e dissolvida com menos burocracia, mas gera direitos semelhantes ao casamento. 16. Como funciona o contrato de locação? No contrato de locação, o locador cede um imóvel ao locatário mediante pagamento de aluguel. Ele deve incluir as condições do uso, valor do aluguel, prazos, e direitos e deveres das partes. 17. O locador pode exigir despejo imediato? Não, o locador deve ingressar com ação judicial de despejo, exceto em casos de acordo amigável. O locatário tem direito à defesa no processo. 18. O que é cláusula abusiva em contratos? São disposições contratuais que colocam uma das partes em desvantagem excessiva. Por exemplo, cobrança de taxas sem justificativa ou limitação exagerada de direitos. Tais cláusulas podem ser anuladas judicialmente. 19. O que fazer em caso de cobrança indevida? O consumidor pode contestar a cobrança, exigindo a correção do erro e, em caso de pagamento indevido, requerer a devolução do valor em dobro, conforme prevê o Código de Defesa do Consumidor. 20. O que é quitação antecipada de dívida? É o pagamento do saldo devedor antes do prazo final do contrato. O consumidor tem direito a desconto proporcional dos juros e encargos financeiros incidentes sobre as parcelas futuras.
  • Quais são as principais áreas abrangidas pelo direito empresarial?
    O direito empresarial, também conhecido como direito comercial, abrange uma ampla gama de áreas que regulam as atividades das empresas e empreendedores. Isso inclui o direito societário, que trata da constituição, funcionamento e dissolução de sociedades comerciais, como as sociedades limitadas e as sociedades anônimas. Além disso, o direito empresarial engloba o direito contratual, que regula os contratos comerciais, como contratos de compra e venda, contratos de prestação de serviços e contratos de distribuição. Também abrange o direito cambial, que regula as operações com títulos de crédito, como notas promissórias e letras de câmbio, e o direito falimentar, que disciplina os procedimentos de falência e recuperação judicial de empresas em dificuldades financeiras. Essas áreas são essenciais para garantir o funcionamento eficiente e a segurança das atividades empresariais.
  • Dúvidas frequentes sobre Direito Empresarial
    1. O que é Direito Empresarial? O Direito Empresarial é o ramo do Direito que regula as atividades comerciais, as relações jurídicas entre empresas, seus sócios, clientes, fornecedores e o mercado. Ele trata da constituição de empresas, contratos empresariais, falência, recuperação judicial, entre outros temas. 2. Qual a diferença entre pessoa jurídica e pessoa física no Direito Empresarial? A pessoa jurídica é a empresa ou entidade que tem capacidade de adquirir direitos e obrigações de forma independente, enquanto a pessoa física se refere aos indivíduos. No contexto empresarial, a pessoa jurídica é a responsável pelas atividades comerciais e responsabilidades. 3. O que é uma sociedade limitada (LTDA)? Uma sociedade limitada é um tipo de empresa em que os sócios possuem responsabilidade limitada ao valor de suas cotas. Ou seja, em caso de dívidas, o patrimônio pessoal dos sócios não é afetado, limitando-se à contribuição para o capital social da empresa. 4. Quais são as principais obrigações tributárias de uma empresa? As principais obrigações tributárias incluem o pagamento de impostos sobre a renda (IRPJ), sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS, ISS), além de contribuições para a seguridade social (INSS, PIS, Cofins). A empresa deve também cumprir com obrigações acessórias, como a entrega de declarações fiscais. 5. O que é um contrato social? O contrato social é o documento que formaliza a constituição de uma empresa, estabelecendo as regras e responsabilidades dos sócios, o objeto social, o capital social, entre outros aspectos essenciais da empresa. 6. O que é falência e como ela é declarada? A falência é a situação em que uma empresa não consegue mais pagar suas dívidas e entra em processo judicial para liquidar seus bens a fim de saldar as obrigações com os credores. A falência é declarada por decisão judicial após o pedido de um credor ou da própria empresa. 7. O que é recuperação judicial e como ela funciona? A recuperação judicial é uma medida prevista pela Lei 11.101/2005, que visa permitir que uma empresa em dificuldades financeiras se recupere, mantendo sua atividade econômica e evitando a falência. O processo envolve um plano de reestruturação das dívidas, que deve ser aprovado pelos credores. 8. Quais são as responsabilidades de um sócio em uma sociedade limitada? Os sócios de uma sociedade limitada têm a responsabilidade restrita ao valor de suas cotas, ou seja, eles não respondem com seu patrimônio pessoal pelas dívidas da empresa, exceto em casos de fraude ou gestão temerária. 9. Como é feita a dissolução de uma empresa? A dissolução de uma empresa pode ocorrer por decisão dos sócios, falência ou ordem judicial. O processo envolve a liquidação do patrimônio da empresa, ou seja, a venda de bens e o pagamento das dívidas antes da divisão do saldo entre os sócios. 10. O que é uma cláusula de não concorrência e como ela é aplicada? A cláusula de não concorrência é uma cláusula contratual em que uma das partes se compromete a não competir com a outra durante ou após a vigência do contrato, dentro de limites específicos. Ela é comum em contratos de franquias e acordos de trabalho. 11. O que é um contrato de prestação de serviços e quais são seus elementos essenciais? O contrato de prestação de serviços é aquele em que uma parte se compromete a fornecer serviços à outra, mediante remuneração. Ele deve conter a descrição dos serviços, o prazo de execução, o valor acordado, as condições de pagamento e as responsabilidades das partes. 12. O que é uma holding? Uma holding é uma empresa cuja principal atividade é a participação em outras empresas, com o objetivo de controlar ou influenciar suas políticas. As holdings são frequentemente utilizadas para fins de planejamento sucessório e otimização tributária. 13. O que é o conceito de "empresa individual"? A empresa individual é aquela constituída por uma única pessoa, que assume todas as responsabilidades da empresa. Nesse modelo, o empresário responde com seu patrimônio pessoal pelas dívidas da empresa, a menos que seja adotado o modelo de EIRELI (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada). 14. Como funciona a sucessão de uma empresa familiar? A sucessão de uma empresa familiar envolve o planejamento para a transferência de ações ou quotas aos herdeiros ou sucessores. O planejamento sucessório é fundamental para evitar conflitos familiares e garantir a continuidade da empresa. 15. O que é a cláusula de arbitragem e quando ela é utilizada? A cláusula de arbitragem é uma cláusula contratual que estabelece que eventuais disputas entre as partes serão resolvidas por um árbitro, em vez de recorrer ao Poder Judiciário. Ela é comum em contratos empresariais e contratos de grande porte. 16. O que é a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e como ela impacta as empresas? A LGPD estabelece normas para o tratamento de dados pessoais no Brasil. As empresas devem garantir que os dados pessoais de clientes e empregados sejam tratados de forma transparente, segura e de acordo com os direitos dos titulares desses dados. 17. O que é uma franquia e como ela funciona no Direito Empresarial? A franquia é um modelo de negócio em que uma parte (franqueador) cede o direito de uso de sua marca e sistema de negócios para outra parte (franqueado), mediante pagamento de taxas. O franqueador fornece suporte técnico, marketing e treinamento ao franqueado. 18. O que são os direitos e deveres de um administrador de empresa? Os administradores têm o dever de gerir a empresa com diligência, cumprindo as leis, promovendo a transparência e zelando pelos interesses da empresa e dos sócios. Eles também têm direitos, como o recebimento de remuneração e a possibilidade de ser reembolsado por despesas realizadas em nome da empresa. 19. O que é um título de crédito e quais os tipos existentes? Um título de crédito é um documento que representa uma promessa de pagamento. Os principais tipos de títulos de crédito são: cheque, nota promissória, duplicata e letra de câmbio. Eles são utilizados para garantir a liquidez nas transações comerciais. 20. Como um empresário pode proteger sua marca? A proteção da marca é realizada por meio do registro junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). O registro garante o direito exclusivo de uso da marca e a possibilidade de contestar o uso indevido por terceiros.
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